terça-feira, 9 de dezembro de 2014

KNS029. A dama do "Colt Frontier"


(Coleção Kansas, nº29)

O jogo, as bebidas, e os ladrões de gado, sempre foram o triunvirato da vida agitada do Oeste. Este romance mais uma vez nos dá uma narrativa emocionante nesse campo, onde surge uma mulher que fazia profissão...
São estas as palavras de introdução a «A Dama do Colt Frontier», um livro assinado por A. Rolcest, um livro que encontrei perdido junto a uma gaveta abandonada com mais material que não tive oportunidade de analisar e que decidi imediatamente digitalizar, tal o modo como se me manifestara a sua imagem.
Esperava mais do senhor Rolcest que escreveu obras bem melhores, parecendo aqui completamente sufocado pela influência de Estefania. A capa, assinada por Cortiela, mostra uma mulher de arma na mão. Pretendia-se a mais bela da cidade, mas a capa nem lhe faz justiça.

Leia A dama do Colt Frontier (Versão Integral)



quarta-feira, 8 de outubro de 2014

KNS020. Ordem de deserção

(Coleção Kansas, nº 20)

E quem não desertaria depois de conhecer aquela beleza? Uma interpretação fantástica de Emilio Freixas.

Harry Thiery era uma agente federal que se infiltrou numa quadrilha de bandidos, fingindo participar na libertação de um deles, com o objetivo de destruir essa mesma quadrilha.
O seu comportamento foi relativamente convincente e acabou por ser levado ao povoado onde os mesmos se refugiavam onde acabou por conhecer Maria, uma bela mexicana que acabou por se apaixonar por ele.
Horácio, o chefe da quadrilha, atribuiu-lhe três missões, as quais ele completou com êxito, com o objetivo de avaliar as suas capacidades e acabou por ganhar a sua confiança. Numa dessas missões, veio a descobrir que o chefe da quadrilha, o chefe oculto, não era nem mais nem menos que o governador do Estado.
Harry ainda teve um percalço com o bando, pois acabou por ser descoberto que era um agente infiltrado, mas esse momento foi tardio para a quadrilha, pois os rurais acabaram por lhes cair em cima e salvar Harry e a bela Maria com quem acabou por se vir a unir …


quarta-feira, 1 de outubro de 2014

KNS016. A morte no deserto

(Coleção Kansas, nº 16)

Um homem que negociava em ranchos e gado apareceu morto, enforcado numa árvore em circunstâncias estranhas que alguns pensaram tratar-se de suicídio. Assim o pensaram as entidades oficiais.
Mas um fotógrafo errante tinha presenciado tudo e decidiu tirar partido da situação e criar condições para o castigo dos criminosos.
A verdade é que algum tempo depois ele apareceu morto com todo o espólio revolvido e parte dele destruído.
O filho, Sterling, resolveu então investigar o que levou à morte do fotógrafo e uma estranha carta depositada no banco acaba por esclarecer toda a situação.
Esta novela de Fidel Prado seria excelente para um filme com escassez de meios, essencialmente, a nível humano. Nela intervêm menos de dez pessoas e o autor consegue preencher as cento e tal páginas da mesma com extensos diálogos entre Sterling e a bela Devis ou com a carta do malogrado fotógrafo. É no entanto agradável de ler, tratando-se de um belo exemplar da Coleção kansas e deste autor.
A capa reflete a formidável luta de Sterling em defesa da honra de Devis, assediada por um capataz sem escrúpulos.

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sexta-feira, 22 de agosto de 2014

KNS010. Carne para a forca


(Coleção Kansas, nº 10)


Utilizando um ardil bastante arriscado, um agente federal conseguiu infiltrar-se no seio de uma perigosa quadrilha que se dedicava ao roubo e transporte de peles e outros produtos. Este agente não recuou perante o abate de um homem (recentemente saído da prisão) a quem passou os seus documentos de identificá-lo sem remorso, com consciência, justificando-se que esse homem seria executado de qualquer maneira.
Resta acrescentar que, para dar alguma doçura à  novela, Fidel Prado pôs no caminho deste agente uma menina, filha do xerife a qual acabou por colaborar com ele em algumas diligências.

sábado, 16 de agosto de 2014

KNS009. O homem de negro


(Coleção Kansas, nº 9)
Seis homens conluiaram-se para matar a família Moorehead e apoderar-se da sua mina de ouro. Sob ameaça, uma mulher testemunhou que esse acto tinha sido cometido por James Hudson e eles próprios, perante o povo, o condenaram à morte e executaram na «Colina da Morte». Mas James jurou que voltaria para se vingar.
E, algum tempo mais tarde, um homem de negro chega a Deanville e, um a um, os homens começam a ser executados como que a dar corpo à ameaça que James tinha proferido.
Que se teria passado? E que destino daria o homem de negro à bela rapariga que tinha testemunhado e contribuído para a condenação? Eis mais um livro de Edgar Caygill pleno de ação.

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sexta-feira, 15 de agosto de 2014

KNS008. Ao sul da fronteira


(Coleção Kansas, nº 8)
 
«O contrabando das armas, a traição, o ódio, o desejo de vingança, tudo ferve neste livro em cenas violentas. A sobrepor-se a este ambiente cruel, aparece um homem duro como rocha e rápido no Colt…»: assim apresentava a editorial Ibis o livro 8 da coleção Kansas.
Resta acrescentar que esse homem era contratado por um conjunto de rancheiros fartos de roubos e outras sevícias e acabou por tudo descobrir graças a um cachimbo esquecido no local do crime, neste caso, o gabinete do xerife, acabado de enforcar pelo cabecilha maior da rede de tráfico.
Fidel Prado é um autor que mostra mais uma vez gostar de usar a palavra em extensos diálogos, por vezes despropositados, mas, ao contrário do que diz a apresentação, nem abusa de cenas de violência. Quanto à capa, assinada por Bosch Penalva, mostra o encontro com o corpo do xerife…

terça-feira, 12 de agosto de 2014

KNS005. O terror de Cheyenne


(Coleção Kansas, nº 5)


«Quando um grupo de «pistoleiros» e jogadores resolvem tomar conta de uma cidade pelo terror, quem será capaz de desaloja-los? Dois rapazes poderão fazer o que um grupo de cidadãos não foi capaz?»
Estefania responde à sua maneira a esta interrogação inserido neste livro da coleção Kansas: «podem fazê-lo a tiro e a murro e com alguma inteligência». De resto, é o costume neste autor. Não há cuidados literários, o relato parece sem interrupções. O morticínio é fácil, mas não choca muito pois não se demora a contá-lo.
Curiosamente, este foi o primeiro livro da coleção Kansas em Espanha na editorial Bruguera, não sabemos se com esta capa. É que, ao contrário do que acontece muitas vezes, esta parece nada ter a ver com o livro. Teria Emílio Freixas lido outra novela? Esta não tem qualquer interferência de índios…


Fonte da obra: Comics na Web. Com os agradecimentos do Lobo Sentado

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

KNS004. Coração de ferro


(Coleção Kansas, nº 4)

Shelby King regressou a Abilene com o objetivo de investigador as razões do assassinato do pai, um poderoso ganadeiro que se opunha aos roubos que na região eram efetuados tendo por objeto as manadas que para ali se dirigiam. Alguém fazia fortuna espalhando epidemia entre os animais e arruinando os que se dedicavam ao negócio.
King procurou as raízes deste estranho negócio, contratando uma equipa de vaqueiros para percorrer a Rota seguida para a cidade e procurando passar as mesmas vicissitudes que outros tinham sentido. Só no final descobriu que, na própria equipa, estava uma mão traiçoeira que agia a soldo dos grandes interesses da cidade.
Trata-se de um livro engraçado de Mikky Roberts em que desde início se parece desvendar o mistério dos roubos e dos assassinatos perante o leitor e com uma ou outra nota de menor verosimilhança que se tornou necessária para dar coerência ao argumento. Por exemplo, a quem passa pela cabeça idealizar um combate entre membros do mesmo bando para fingir perante um grupo de salvadores um ataque de bandidos e assim ganhar a confiança desse salvador e tendo de sofrer um número significativo de baixas?
Na capa, encontramos um pormenor da luta de Shelby contra a corja de bandidos que dominavam Abilene, neste caso, o banqueiro Walcott a quem o dinheiro não chegou para manter vivo.

Coração de Ferro estará disponível para leitura em versão integral a partir de 24/09/2019

Eis a estrutura da obra: